É sabido que, neste novo mandato, Milton Serafim não desfruta do 'controle absoluto' sobre seus subordinados mais próximos, a exemplo dos mandatos anteriores. E, nem mesmo, do carisma destes: por inúmeras circunstâncias, aliados históricos de Serafim estão deixando de militar ao seu lado.
Nos últimos dias, o vereador Júnior Vendemiatti, conhecido como "Metamorfose Ambulante", colocou outro abacaxi sobre a mesa de Serafim. Criticou, na Internet, o peso do PV (Partido Verde), do apagado vice Jaime Cruz, na Administração.
Lembrei-me de um ditado: "mal chegou e já quer sentar na janelinha para dar tchauzinho".
Menino mimado este Júnior. Alguém precisa lhe mostrar que a vida, bem como a política, vão além de seu próprio umbigo, de seu guarda roupas com coloridas gravatas e de salões de cabeleireiro onde se pode fazer luzes nas madeixas.
Já a desidratação da figura de Milton Serafim entre os próprios correligionários, dentre os quais destacam-se influentes empresários, coloca em xeque o poder de fogo que o petebista sempre teve nas eleições.
Abrem-se caminhos na política municipal.
Eu sempre disse, desde a vitória de Milton, que não havia melhor momento para o "homem ter ganho". Com tantas alianças, a bagunça geral nas proximidades da sala do Rei era questão de tempo. A debandada de correligionários históricos, também.
É o que se vê. Quanto mais pessoas como Adriano Corazzari, Júnior Metamorfose Vendemiatti, Márcio Melle, Ana Genezini e Donizete Lopes insistirem em defender o indefensável, mais queimarão às próprias carreiras, em particular.
É o que se ouve, de modo geral, nas ruas de Vinhedo e nas rodas de discussões políticas pela cidade.
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