terça-feira, 24 de março de 2009

PUXÃO DE ORELHA

O secretário de Segurança, Toninho Falsarella, não é dos mais adeptos da existência do Conseg - Conselho de Segurança. Tanto que, na primeira reunião do ano, na Câmara, sequer houve a presença de representante da pasta.
Porém, o plano de governo do prefeito Milton Serafim, a que os governistas juram que irão seguir à risca, prega justamente o contrário: que a administração deve se aproximar da população. E, entenda-se, nada mais popular do que um conselho.
Mesmo a contra-gosto, Toninho deve comparecer na reunião do Conseg desta quinta-feira, como anunciou a líder do governo na Câmara, Ana Genezini. A decisão, "surprise", teria sido tomada após um 'puxão de orelhas' de leve do chefe-mor. Pelo menos é o que se pregam nos corredores do Executivo.

Conseg: reunião "apetitosa"

Os problemas de segurança que cercam o município estão evidentes, e vem numa crescente. A inércia da Administração, até então, chega a ser assustadora. Crimes de pequena complexidade se proliferam pela cidade, à luz do dia, levando pânico e pavor a cada cidadão.
O Conselho de Segurança do Município, que debate de forma brilhante iniciativas para a área, na cidade, reune seus membros mensalmente, em encontros itinerantes. Nesta quinta-feira, a reunião se inicia às 19h30, na Comunidade Paroquial da Capela.
A líder da base governista na Câmara, vereadora Ana Genezini (PTB), anunciou que o secretário de Segurança, Toninho Falsarella, estará presente. Portanto, o debate deverá se cercar de mais subsídios, uma vez que as autoridades estarão, realmente, próximas ao povo, que, por sua vez, encaminhará seus principais anseios.
Este blog atualizará na sexta-feira, reportando os fatos que surgirem na reunião.

"OS CALADOS"

Soou bastante estranha a posição dos vereadores de oposição nas duas últimas sessões da Câmara. Curiosamente após se encontrarem com o prefeito Milton, na terça-feira retrasada, parece que os problemas da cidade, simplesmente, deixaram de existir: cessaram as manifestações por mais segurança, as indignações pelo reajuste na tarifa de água e as reivindicações de esclarecimentos sobre a terceirização da Festa da Uva.
Na última semana, ao menos duas tempestades políticas escureceram suas nuvens em cima da Prefeitura: a contradição na Sanebavi, que aumentou a conta de água justificando déficit em seu orçamento, e agora enviou à Câmara, via PREFEITO, projeto pretendendo aumentar o número de cargos comissionados na autarquia, e a contratação, por parte do Executivo, do escritório de um advogado que assessorou Serafim na campanha eleitoral para prestar serviços à Administração, no valor de R$ 180 mil por ano.
O estranho é que Marta Leão (PP), Júnior Vendemiatti (PPS), Izael Viel (PR), Carlinhos Paffaro (PR) e Rubens Nunes (PR) simplesmente ignoraram os fatos. Parafraseando a própria Marta Leão, "soou estranho, soou mal".

terça-feira, 10 de março de 2009

Ana Genezini volta e acirra os ânimos no Parlamento

Outra sessão apimentada. Como era de se esperar, o encontro semana da Câmara, nesta terça-feira, foi pautado pela volta de Ana Genezini ao Legislativo. A petebista atuou como verdadeira líder da bancada. A princípio, fez um balanço de seus dois meses e pouco à frente da Secretaria de Promoção e Assistência Social.
A oposição, liderada pela vereadora Marta Leão (PP), foi enfática ao questionar do Executivo questões como a segurança e reajuste na tarifa de água, que há várias semanas vêm delineando as discussões na Casa. "Cadê o secretário de Segurança", chegou a indagar Marta, ao citar que não foi atendida pelo titular da pasta ao procurá-lo.
Ana Genezini, que já havia utilizado seus 10 minutos no tempo de grande expediente, tentou responder ao solicitar aparte na fala do colega Márcio Melle (PSB), e deixou no ar algumas acusações, como: "eu tenho como provar que trabalhei nestes dois meses. Agora, tem gente que foi contratada ano passado pelo governo anterior, que ora era a madrasta que atuava, ora a enteada, e que ainda estamos procurando o que realizou de trabalho".
Por mais que Genezini tenha assumido, já nesta primeira sessão, um comportamento de liderança sobre os demais colegas, este não foi suficiente para coibir a oposição que, mais uma vez melhor articulada, se destacou por cobrar o Executivo com subsídios e veemência.
Ficou evidente que, no decorrer da Legislatura, os debates mais ácidos no Parlamento serão bipolares, e terão como personagens, de um lado, Ana, e de outro, Marta. Com a palavra, as mulheres!