quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A continuidade ao Desenvolvimento versus o retrocesso e a estagnação

Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) voltam a 'duelar' nas urnas no próximo domingo, 31. E estas eleições acabaram com qualquer possibilidade de atualizações neste Blog, visto que o Blogueiro trabalhou quase que diuturnamente em diversas frentes de mobilização, em prol de candidatos pelos quais foi contratado para assessorar na área de comunicação e marketing.
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A partir de domingo, voltaremos à rotina normal e às atualizações do Blog. E é hora de, a três dias do pleito, lançarmos sintética reflexão acerca do que representa, para o País, esta disputa. Afinal, está em jogo a continuidade do processo de desenvolvimento que embarcamos há oito anos, com a eleição do Presidente Lula.
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Por mais simpático que possa ser à candidatura de José Serra, o eleitor jamais pode deixar de reconhecer os avanços do País sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Lula, a inflação baixou de 12,65% para 4,49% (se comparada à gestão FHC); o número de famílias atendidas com programas sociais subiu de 3,6 para 12,6 milhões. E o SAMU - 192, que com o PSDB de Serra não existia, hoje atende a 1.347 cidades brasileiras.
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Lula construiu 214 Escolas Técnicas Federais no País. Fernando Henrique, apenas 11. Quando o assunto é Educação Superior, a disparidade é gritante: o governo do PSDB construiu apenas 1 (UMA) Universidade Federal, em função da criação do Estado de Tocantins; já Lula e Dilma construíram 14 e lançaram 117 novas extensões. Isto para não falarmos no ProUni.
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Com FHC e Serra, a miséria aumentou no Brasil. Com Lula e Dilma, 31 milhões de pessoas entraram para a classe média e 28 milhões saíram da pobreza absoluta.
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Hoje, o que mais incomoda os "ricos" e os "falidos" que ainda se acham ricos, é entrar no avião e perceber que, com Lula, o pobre também pode realizar viagens aéreas; é andar pela rua e ver que o trabalhador menos favorecido também tem direito de falar ao celular, de comer carne todos os dias.
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Graças ao Lula. Graças à Dilma.
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O PSDB deve pagar, no próximo domingo, se confirmados os resultados apontados nas pesquisas eleitorais, o preço por não ter se reciclado. Aquela imagem de "pastel amanhecido" de José Serra e o seu "tro lo ló" quadrado já não são mais capazes de convencer a nenhum eleitor.
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Afinal, hoje, a conscientização da população menos favorecida é muito mais evidente. E, em grande parte, graças ao Governo Lula, que democratizou o acesso à Educação Superior e possibilitou que pessoas de classes inferiores pudessem ter, na Universidade, oportunidade de estudo e reflexão.
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O "massacre" da grande mídia à candidatura de Dilma, através de veículos como Folha de S. Paulo, Estadão, Globo e Veja, contraposto à sua liderança no primeiro turno, mostra que, ao contrário de antigamente, não é mais "verdade absoluta" o que passa na televisão. O povo está pensando, está refletindo.
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Curiosamente, Folha de S. Paulo, Veja, Globo e Estado de S. Paulo, através de suas Editoras, receberam mais de R$ 20 milhões em publicidade e aquisição de assinaturas somente no ano de 2009, do Governo Serra.
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Serra não tem o direito de apontar o dedo a Dilma em função de escândalos. A antecipação dos vencedores da licitação do Metrô, reportada pela Folha de S. Paulo esta semana, somada à atuação próxima de Serra de "Paulo Preto", o homem do caixa 2 do PSDB que era responsável pelas grandes obras no Governo de São Paulo, mostra o quão corruptos são os tucanos.
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O PSDB não soube ser oposição sistemática ao Governo Lula. E nem poderia. Afinal, o Governo deu certo. Mas a falta de uma identidade, pelo que se presume, irá custar caro ao partido, que já perdeu em representatividade nos Estados, no Congresso Federal e no Senado.
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A eleição de Dilma Rousseff é o caminho para o Brasil seguir mudando. Que deixemos de lado, mais uma vez, o preconceito e a discriminação, e, a exemplo de 2002, rompamos um estigma: lá, há oito anos, elegemos pela primeira vez para Presidente um ex-torneiro mecânico, que veio do seio do povo.
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Agora, passados oito anos de desenvolvimento, é chegada a hora de alçarmos à Presidência da República a primeira mulher, na história. Lula é Dilma. Dilma é Brasil.