terça-feira, 16 de março de 2010

SANEBAVI "disfarça" aprovação da filha do Cahum em concurso

A desconfiança de munícipes em torno do concurso para preenchimento de cargos na Sanebavi (Saneamento Básico de Vinhedo) deve se intensificar. Isto porque no "edital de publicação de resultado final", divulgado pela autarquia, aparece como aprovada para o cargo de Advogada, Viviane Cahum Nery, filha do secretário de administração e amigo pessoal de Milton Serafim, José Pedro Cahum.

A aprovação, em si, não gera nenhuma desconfiança. Apesar do parentesco próximo com figura de primeiro escalão do governo, a competência da moça e o estudo da mesma para o processo seletivo não merecem questionamentos.

Questiona-se, sim, o fato de a Sanebavi ter tentado "disfarçar" ou "esconder" a aprovação da filha do secretário.

O nome de Viviane é relativamente pequeno (Viviane Cahum Nery), se comparado a nomes como Glaucia Regina Teixeira da Silva; Eliana Israela Teixeira de Moraes, dentre outros, que estavam bem próximos na lista de classificação.

Mesmo assim (e sabe-se lá por que), a Sanebavi abreviou o segundo nome da aprovada, justamente o sobrenome pelo qual seu pai é chamado: CAHUM.

Até em uma aprovação técnica de concurso que, pelo fato, em si, não se era para gerar nenhuma especulação, o governo Milton Serafim / Jaime Cruz consegue se aproximar de suspeitas.

Se Viviane fora aprovada apenas pela sua competência técnica (e isso, ressalte-se, este BLOG não questiona), por que, então, a SANEBAVI, comandada pelo CANJICA, primo do prefeito, quis 'disfarçar' seu sobrenome? Por que? Por que?

Link que traz a relação de notas dos candidatos:

sexta-feira, 5 de março de 2010

Jaime Cruz e o preço da hierarquia

O secretário de Educação, Jaime Cruz, tenta se esquivar da responsabilidade pelo "esquecimento" de criança em escola da cidade. É como diz o ditado já citado na repercussão do caso: "a corda sempre estoura para o lado mais fraco". No caso, o afastamento da monitora.

Ocorre que, ao assumir uma função pública de liderança, o cidadão toma ciência das responsabilidades e responde integralmente por seus subordinados. Um caso gravíssimo como este demonstra a ingerência, falta de gestão, falta de comando e absoluta desconectividade no trabalho desenvolvido pela Educação.

Fosse este o primeiro "escândalo" da pasta, talvez tivesse Jaime Cruz a prerrogativa de tentar se afastar, ileso, do caso. Mas para um secretário que deixou as pombas defecando sobre a cabeça dos estudantes, ao trocar o forro de uma escola no período de aulas, o grande medo da população, agora, fica: qual será a 'dosagem' do próximo episódio?

Lamentável. Esta, com certeza, é a CIDADE QUE NÃO QUEREMOS.