segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Covardia do PV expõe fisiologismo, falta de identidade e submissão excessiva


Com medo de desagradar ao prefeito Serafim, "verdes" ignoram boa votação de Marina na cidade; reconhecem, assim, que não tiveram mérito algum sobre o bom número de votos da candidata

Antes das eleições de 2008, que definiram prefeito e vereadores para a cidade, o PV (Partido Verde) deu mostras de grandeza ao arrebanhar novos filiados, estruturar sede e debater idéias na cidade. Hoje, passados dois anos, nota-se que tudo não passou de "ensaio de um espetáculo" artificial, montado com objetivo único de promover o partido e conseguir uma vaga na chapa encabeçada pelo prefeito Milton Serafim.

É claro que, como vice-prefeito, Jaime Cruz passou a ter uma influência camuflada em distintos setores do Município, indicou outros filiados da sigla para comporem a equipe de Governo e, de quebra, engordou a conta bancária ao passar a receber, mensalmente, mais de R$ 6 mil de salário a que o vice-prefeito (ou secretário de Educação) tem direito.


Mas a submissão e covardia do PV e de Jaime Cruz frente ao chefe do Executivo e seus principais aliados têm custado caro à figura política do vice-prefeito e de seu grupo: mesmo ocupando cargos importantes na cidade, por exemplo, o nome de Jaime não decola nem a poder de reza brava nas pesquisas de intenção de voto para prefeito.

O PV tornou evidente seu fisiologismo, medo do Milton Serafim e abandono à própria identidade (se é que a tem) nas últimas eleições: a boa votação da candidata Marina Silva na cidade (que, na verdade, nada teve a ver com o PV local e sim como VOTO DE PROTESTO ao plebiscitarismo da disputa presidencial) não foi explorada pelos verdes vinhedenses.

Não destacaram a boa somatória de votos, não agradeceram aos eleitores e nem aproveitaram, como bons políticos (que, reconheçamos, um dia foram Jaime Cruz e José Luiz Bernegossi - hoje não são mais) a expressiva votação de Marina para mostrarem força do partido na cidade.

Ao contrário, temerosos de causarem insatisfação no "Rei", sobretudo pelo candidato oficial, Campos Machado, ter obtido uma votação VERGONHOSA na cidade, compatível à sua insignificância política, esconderam-se sob os salários que recebem. Acomodaram-se. Mostraram-se satisfeitos em serem meros ocupantes de cargos de confiança.

Triste fim do PV. Podem apostar: o partido sairá da Administração menor do que entrou. E não ocupará mais o cargo de vice em eventual nova chapa majoritária a ser encabeçada pelo prefeito Serafim.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A briga dele tem nome e sobrenome: quer ser "vice-prefeito de Milton"


O mal estar criado pelo vereador Júnior Vendemiatti (PPS) na já tumultuada equipe do prefeito Milton Serafim foi interpretado pelos mais experientes do grupo como: "mal chegou, quer sentar na janela e já dar tchauzinhos".
Júnior criticou na internet, dias atrás, o 'peso' do Partido Verde, do vice Jaime Cruz, na Administração.
Para um alto escalão do Governo Milton, que conversou com o Blog sob o compromisso de se manter em sigilo o seu nome, a "birra" do vereador adepto das gravatas coloridas já está manjada no gabinete de Serafim: Júnior quer, a todo custo, ser chamado para concorrer como vice-prefeito nas eleições de 2012, em chapa a ser encabeçada pelo prefeito Milton.
Alguns fatores merecem análise. O primeiro é sobre a possibilidade de o próprio Milton concorrer, visto que a Lei Ficha Limpa, apesar dos inúmeros debates que ainda se cerca, já começou a 'grampear' alguns políticos com complicações judiciais. O caso de Serafim, como todos sabem, extrapola à esfera jurídica: ele já foi preso por duas vezes e ficou foragido em outra.
Outro fato é justamente a carreira de "metamorfose ambulante" do vereador que já fez luzes no cabelo. O próprio staff próximo de Serafim não nutre confiança em Júnior. Tratam-no com 'carinho político' porque seu voto é importante para manter a maioria no Legislativo; porém, sabem da periculosidade de se contar com um sujeito que muda de opinião a seu bel prazer.
"Ele está enciumado porque sequer é chamado para algumas reuniões importantes da Administração. Seu nome jamais foi cogitado para alguma candidatura na chapa majoritária. E o Júnior quer ser o vice-prefeito do Milton na próxima eleição", contou, com todas as letras, um dos ocupantes dos principais cargos da Administração, que sempre militou ao lado de Serafim.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Intrigas e ciuminhos nas proximidades da "Sala do Rei": Milton perde força, prestígio e correligionários históricos

É sabido que, neste novo mandato, Milton Serafim não desfruta do 'controle absoluto' sobre seus subordinados mais próximos, a exemplo dos mandatos anteriores. E, nem mesmo, do carisma destes: por inúmeras circunstâncias, aliados históricos de Serafim estão deixando de militar ao seu lado.

Nos últimos dias, o vereador Júnior Vendemiatti, conhecido como "Metamorfose Ambulante", colocou outro abacaxi sobre a mesa de Serafim. Criticou, na Internet, o peso do PV (Partido Verde), do apagado vice Jaime Cruz, na Administração.
Lembrei-me de um ditado: "mal chegou e já quer sentar na janelinha para dar tchauzinho".

Menino mimado este Júnior. Alguém precisa lhe mostrar que a vida, bem como a política, vão além de seu próprio umbigo, de seu guarda roupas com coloridas gravatas e de salões de cabeleireiro onde se pode fazer luzes nas madeixas.
Já a desidratação da figura de Milton Serafim entre os próprios correligionários, dentre os quais destacam-se influentes empresários, coloca em xeque o poder de fogo que o petebista sempre teve nas eleições.
Abrem-se caminhos na política municipal.

Eu sempre disse, desde a vitória de Milton, que não havia melhor momento para o "homem ter ganho". Com tantas alianças, a bagunça geral nas proximidades da sala do Rei era questão de tempo. A debandada de correligionários históricos, também.

É o que se vê. Quanto mais pessoas como Adriano Corazzari, Júnior Metamorfose Vendemiatti, Márcio Melle, Ana Genezini e Donizete Lopes insistirem em defender o indefensável, mais queimarão às próprias carreiras, em particular.
É o que se ouve, de modo geral, nas ruas de Vinhedo e nas rodas de discussões políticas pela cidade.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"Bloco do Supositório" aprova 15% de remanejamento a Serafim / Jaime Cruz


O grupo de vereadores composto por Ana Genezini (PTB), Júnior Vendemiatti (PPS), Donizete Lopes (PTB), Márcio Melle (PSB) e Adriano Corazzari (PSB), mais conhecido como "Bloco do Supositório", por dizer rigorosamente SIM a todas as propostas enviadas pelo Executivo, aprovou 15% de remanejamento de verbas para o prefeito Serafim no Orçamento do ano que vem, 2011.

Isto, em tese, reduz o poder de articulação e a prerrogativa de fiscalização do Poder Legislativo, que, por sua vez, sempre mostrou-se disposto a analisar e aprovar as matérias provenientes do Executivo.

O vereador Júnior Vendemiatti (PPS), maior decepção do eleitorado vinhedense, que "valorizou seu passe" por aproximadamente 1 ano com críticas ferrenhas e de cunho pessoal contra o chefe do Executivo, antes de 'pular à sua bancada', chegou a confidenciar a este blogueiro, em 2009, que em 2010 indicaria taxa de remanejamento ZERO ao prefeito.

E tomo a liberdade de parafrasear o próprio prefeito Serafim, em carta aberta à população onde chamou Júnior Vendemiatti (PPS) de MOLEQUE: "onde está a verdade, vereador Júnior Vendemiatti?". - Deste jeito, Jr. não será eleito nem mesmo como presidente de festa junina. Carreira que começa assim tem sempre prazo de validade.

Mas, em meio a tanta patifaria no Legislativo, há os que se salvam. E estes são: Marta Leão (PP), Cidinho (PTB), Carlinhos Paffaro (PR), Izael Viel (PR) e Rubens Nunes (PR).

Cidinho, que sempre militou ao lado do prefeito Serafim, defendeu uma taxa responsável de 10% de remanejamento. E Carlinhos Paffaro, mais experiente vereador do parlamento, também propôs este percentual.

Porém, o "rolo compressor" formado pelo "Bloco do Supositório", mais uma vez, com os olhos tapados à realidade da cidade, conferiu superpoderes à Administração Serafim que, diga-se de passagem, está para lá de CAÓTICA.