Chegou o dia 1º: é hora de Milton Serafim, seus secretários, o vice, Jaime Cruz, e os dez vereadores eleitos tomarem posse para mais um mandato de quatro anos. É a festa da democracia que tem mais um de seus brilhantes capítulos.
Milton conseguiu, desde que se lançou candidato (e insistiu na candidatura, mesmo imerso em infindáveis problemas com a Justiça - que, diga-se de passagem, estão longe de terminarem), aglutinar pessoas, correligionários, partidos, conseguiu fazer alianças políticas importantes.
Na cidade, o fenômeno 'miltista' foi nítido. A população se dividiu entre os defensores de Serafim, bastante exaltados pelas ruas, e os anti-miltistas, que, todavia, se esquivaram de "bater de frente" com o então prefeito e seus defensores.
E isto representa um tremendo perigo. Milton foi preso, teve a candidatura impugnada em duas instâncias e seu vice teve o mandato de vereador cassado por infidelidade partidária, mas, mesmo assim, seu nome foi aceito por mais de 40% da população.
Imagine agora, como prefeito, com todas as benesses proporcionadas pela máquina pública, o que o novo (ou velho) mandatário político da cidade pode conquistar?
É importante, para que o crescimento da cidade se mantenha, que haja oposição, que hajam olhos críticos voltados à administração, e que estes, por sua vez, reconheçam os acertos, detectem os erros e apontem soluções.
E que para com estas vozes críticas não haja qualquer tentativa de retaliação, como houve durante a campanha eleitoral. Afinal, Milton foi eleito por menos de 50% da população, o que representa que a maioria da cidade não optou por seu nome.
Que o populismo, marca registrada do petebista e de seu grupo, não se instale na Vinhedo progressista e desenvolvimentista de 2009. E que a política do "pão-e-circo", uma das mais eficazes em termos de votos, fique bem longe daqui.
É bom ressaltar que estaremos de olho!
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