quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Reflexão...

Refletindo as palavras do chapolim colorado de Vinhedo, Toninho Falsarella, dirigidas a este blogueiro no dia da diplomação: "não discuto com você porque não tens experiência"...

Oras, tivesse Toninho tanta experiência assim, não teria soltado tamanha asneira. Os experientes são diplomáticos por natureza.

Hoje, o supérfluo e oco ex-vereador deve ser confirmado à frente da Segurança. Criticar ele soube bem. Poderemos ver, na prática, o que será capaz de fazer... Diferente de anos atrás, quando simplesmente NÃO FEZ!

2009: O perigo bate à porta

Chegou o dia 1º: é hora de Milton Serafim, seus secretários, o vice, Jaime Cruz, e os dez vereadores eleitos tomarem posse para mais um mandato de quatro anos. É a festa da democracia que tem mais um de seus brilhantes capítulos.
Milton conseguiu, desde que se lançou candidato (e insistiu na candidatura, mesmo imerso em infindáveis problemas com a Justiça - que, diga-se de passagem, estão longe de terminarem), aglutinar pessoas, correligionários, partidos, conseguiu fazer alianças políticas importantes.
Na cidade, o fenômeno 'miltista' foi nítido. A população se dividiu entre os defensores de Serafim, bastante exaltados pelas ruas, e os anti-miltistas, que, todavia, se esquivaram de "bater de frente" com o então prefeito e seus defensores.
E isto representa um tremendo perigo. Milton foi preso, teve a candidatura impugnada em duas instâncias e seu vice teve o mandato de vereador cassado por infidelidade partidária, mas, mesmo assim, seu nome foi aceito por mais de 40% da população.
Imagine agora, como prefeito, com todas as benesses proporcionadas pela máquina pública, o que o novo (ou velho) mandatário político da cidade pode conquistar?
É importante, para que o crescimento da cidade se mantenha, que haja oposição, que hajam olhos críticos voltados à administração, e que estes, por sua vez, reconheçam os acertos, detectem os erros e apontem soluções.
E que para com estas vozes críticas não haja qualquer tentativa de retaliação, como houve durante a campanha eleitoral. Afinal, Milton foi eleito por menos de 50% da população, o que representa que a maioria da cidade não optou por seu nome.
Que o populismo, marca registrada do petebista e de seu grupo, não se instale na Vinhedo progressista e desenvolvimentista de 2009. E que a política do "pão-e-circo", uma das mais eficazes em termos de votos, fique bem longe daqui.
É bom ressaltar que estaremos de olho!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vinhedo também tem seu "Hugo Chavez"

Se Hugo Chavez tivesse participado do badalado "Tropa de Elite", com certeza seria o "Fanfarrão" da trama. O negócio dele é chamar a atenção. E se com trabalho ele NÃO CONSEGUE chamar a atenção, o negócio é gritar, berrar, propagar clichês aos quatro ventos.
Em Vinhedo, Hugo Chavez tem sua fiel representação, em miniatura, claro. Isto porque, por mais que Chavez seja contraditório e supérfluo, tem carisma em alguns segmentos populares. Diferentemente do "Hugo Chavez" de Vinhedo... Chato, arrogante e ABSOLUTAMENTE supérfluo, já exerceu diversos cargos públicos na cidade, mas não tem nada de relevante para apresentar à sociedade, fruto de seu trabalho.
Tampouco se preocupa em trabalhar, efetivamente. Seu negócio é vangloriar-se, subestimar outros, propagar-se superior. GANHA UM DOCE QUEM ACERTAR o nome do cidadão, quase confirmado para uma secretaria IMPORTANTE na gestão Milton que se inicia...

Faça o que eu falo; mas não faça o que eu faço!

Quando os vereadores da base governista do governo esvaziaram por duas sessões o plenário, para evitar, em meio ao calor do embate político proporcionado pelas eleições, a abertura de Comissão Processante de evidente cunho eleitoreiro contra o prefeito, foram chamados de FUJÕES pelos oposicionistas.
Quarta-feira passada, a Câmara fez sessão extraordinária para designar recursos a cerca de dez entidades de atuação social, cultural, educacional e religiosa do município. Ana Genezini, Toninho Falsarella e Cássio Capovilla não compareceram. Sexta-feira, outra extraordinária, e outra ausência do trio oposicionista.
Quem embarcou na onda foi a vereadora Sônia Iodes. Na quarta, ela estava em Brasília, acompanhando votação da Proposta de Emenda à Constituição que aumentaria o número de vereadores país afora. Não que sua presença na capital fosse importante.
Os dirigentes das entidades beneficiadas encararam como descaso a ausência dos Nobres Edis.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A OPORTUNIDADE DE FICAR QUIETO

Todo mundo sabe que eu nunca defendi a eleição do Milton. Acho que se ele está condenado em duas instâncias a ficar por oito anos afastado de cargos eletivos, trata-se de uma afronta à Justiça ele candidatar, participar das eleições e, pior, assumir. Mas é um mérito que não cabe a mim discutir, e sim, à própria Justiça.
Serafim foi eleito, o TSE referendou sua vitória e ele foi diplomado ontem, quinta-feira, juntamente ao vice-prefeito, Jaime Cruz, e aos dez vereadores eleitos. Mesmo eu tendo uma postura crítica em relação à candidatura do Milton durante o processo eleitoral, não houve nenhum tipo de hostilidade ao meu serviço de cobertura da solenidade de diplomação, ontem.
O próprio Milton me recebeu muito bem, e o Jaime Cruz também, quem eu considero um amigo pessoal, apesar de não ter certeza se este sentimento é recíproco. O que me chamou a atenção foi a falta de "diplomacia" do atual vereador Toninho Falsarella (PSB), cotado para assumir a secretaria de Segurança.
Ele se dirigiu a este jornalista de forma desrespeitosa, e disse que "não debateria política comigo porque eu não tenho experiência, e porque eu tenho uma opinião formada ERRADA". Oras: primeiro que opinião é opinião, e cada um tem a sua, e a julga certo. Segundo que quem é Toninho Falsarella para criticar alguém?
Zé Gasparini, Jonas Ferragut, Milton Serafim e Kalu Donato podem ter enfrentado seus problemas, cada um de um gênero, mas têm história para contar. Colecionam ações em prol da cidade. Tem vereadores que foram críticos contundentes à atual gestão, como a vereadora Ana Genezini.
Mas esta também tem história: defendeu a população, apresentou projetos, teve posturas, muitas vezes contestáveis, mas trabalhou. Agora, Toninho Falsarella? Foi secretário de Segurança e hoje, quando converso com os guardas municipais que trabalharam sob sua tutela, há unanimidade em reclamar do ex-chefe.
Foi vereador e??? Por aí se vê que não é Toninho Falsarella o mais indicado a vir debater com este jornalista, ou qualquer outro cidadão. E, vale ressaltar: experiência, por mais que não se tenha, adquire-se. Agora, caráter, educação e diplomacia NÃO! Estes valores vêm de berço! Toninho mais uma vez perdeu a oportunidade de ficar CALADO!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Chegando aos 19 ...

Às 18 horas de hoje, se completam 19 anos que eu existo. É um momento de reflexão, acerca da própria existência e da origem de certos fatos que vêm e vão na vida, no decorrer dos anos.

Claro que, nesta ocasião, agradeço a Deus pela família, amigos, saúde e minha vida, pela minha profissão, emprego e condições de desenvolver que me proporciona.

Mas o que eu quero falar, mesmo, é sobre a profissão. Há jornalistas que tem de carreira, o dobro do que eu tenho de idade. Mas é de se ressaltar que, destes 19 anos da minha vida, cinco estão dedicados às reportagens.

A estréia foi aos 14 anos, em uma operação da Polícia Militar, em Minas Gerais, que culminou na apreensão de 14 traficantes. Lembro até hoje do orgulho em ter a primeira matéria assinada num veículo de comunicação.

Nestes cinco anos, muita coisa se passou. Já errei muito; já paguei por alguns erros e, naturalmente, aprendi com a maioria deles. Já tive muitas opiniões assimiladas pelos leitores, assim como já fui bastante contestado em outras oportunidades.

Já fui bem recebido para uma entrevista, assim como já fui maltratado, agredido, mas nunca impedido. Isto não existe. Cerceamento da liberdade da imprensa se vence com dignidade, passado limpo e coragem.

É um prazer chegar aos 19 anos com uma bagagem de cinco, dentro da comunicação. É hora, também, de traçar novos desafios.

Por hora, agradeço novamente a Deus, à família, aos amigos e ao Tribuna, onde trabalho e cresço a cada dia. Como diz: “o que fazer, se o meu trabalho, é lazer?”.

Fui!